Sócrates tem razão: O discurso da "verdade" tem como único objectivo atacar a credibilidade dos outros Partidos, especialmente o PS. A síntese social-democrata é a de que o PSD é impoluto e virtuoso, os outros uma cambada de mafiosos e malfeitores.
Baseando a sua campanha nestes artifícios, o PSD procura condicionar a opinião pública, de uma despudorada e inaceitável.
De tal forma que usa expedientes que julgávamos ultrapassados: Utilizando a atoarda e a intriga, lança boatos na comunicação social de supostas pressões e ameaças a órgãos, instituições ou pessoas, perpetradas sempre por "assessores do PM ou pessoas ligadas ao PS". As ameaças não são assumidas pelos visados, mas os media, na sua "inocência politica", vendem-nas como certas, contribuindo decididamente para intoxicar e desinformar as pessoas.
Ainda haverá aqueles que duvidam. Contudo, depois da intriga quanto à orientação sexual do PM, em véspera de eleições, do boato sobre o freeport, em véspera de eleições, da intriga quanto a escutas à Presidência da Republica, em véspera de eleições, da atoarda acerca de pressões a Alexandre Relvas, lançada por um dirigente do PSD, em véspera de eleições, (...) é tempo de pensarmos a sério nos factos que nos são vendidos e, certamente, relaciona-los com os arautos da verdade (que mais não parecem que mestres da intriga).
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